quinta-feira, 7 de abril de 2011

Meio a meio: Grêmio joga dividido entre canhotos e destros na linha


A incidência de canhotos em equipes de futebol costuma se restringir a poucas funções. O lateral-esquerdo, quem sabe um articulador, e depois disso a lista começa a escassear. Zagueiro, atacante, ou qualquer outro atleta que contrarie a lógica dos destros tornaram-se artigos de luxo.
Mas no Grêmio sobram jogadores de pé esquerdo preferencial. Contra o Junior Barranquilla, às 19h15m desta quinta-feira, entre os dez atletas de linha cinco são canhotos: o zagueiro Rodolfo, o lateral Bruno Collaço, os meias Lúcio e Douglas, e o atacante Escudero.
No 'lado destro' estão Rafael Marques, Gabriel, Fábio Rochemback, Adilson e Borges. Para desempatar, se for preciso, o goleiro Victor é canhoto: seis contra cinco. Supremacia do pé esquerdo.
Há um zagueiro e dois volantes de pé direito preferencial. Com isso, os meias Lúcio e Douglas naturalmente conduzem o Grêmio a uma predileção pela articulação ofensiva no lado esquerdo, beneficiando o lateral Bruno Collaço. E o jogador se surpreende com a constatação.
- É até um fato raro isso acontecer, geralmente os times têm mais destros que canhotos. Eu nem tinha parado para contar. Isso facilita para mim, a tendência do jogo pela esquerda fica mais forte - disse Collaço.

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